sábado, 6 de abril de 2013

Ortografia - Palavras com SC (Cruzadinha) - atividades


Ortografia – Palavras com SC

Complete a cruzadinha com palavras que se escrevem com SC, seguindo as pistas:
1 - Juízo, entendimento, critério
2 - Indispensável; insubstituível
3 - Conhecimento, noção do que se passa em nós
4 - Restituir à vida, tornar a viver, ressurgir
5 - Que sabe tudo
6 - Tanque artificial para a natação e mergulho
7 - Arte de criar peixes
8 - Entranhas, intestinos
9 - Voto expresso pelo povo, para deliberar sobre proposta, lei ou resolução
10 - Adicionar, aditar, aumentar, juntar
11 - respeito a um regulamento, cada uma das matérias ensinadas nas escolas
12 - Seis centenas
13 - Aquele que está na adolescência
14 - Aumentar em tamanho
15 - Que fere o pudor; imoral
16 - Mover de cima para baixo
17 - Vir ao mundo, Provir, ter origem, Começar a brotar
18 - Série dos indivíduos que procedem de um progenitor comum
19 - Cada um dos folhetos de uma obra publicada em partes sucessivas



ACRESCENTAR – ADOLESCENTE – CONSCIÊNCIA – CRESCER – DESCENDÊNCIA – DESCER – DISCERNIMENTO – DISCIPLINA – FASCÍCULO – IMPRESCINDÍVEL – NASCER – OBSCENO – ONISCIENTE – PISCICULTURA – PISCINA – PLEBISCITO – RESSUSCITAR – SEISCENTOS – VÍSCERAS

Ortografia - S ou Z (Cruzadinha) - atividades

 
Ortografia – S ou Z
Complete a cruzadinha com palavras que se escrevem com S ou Z, seguindo as pistas:
1 – Quem tem vontade de saber tudo, bisbilhoteiro (curioso)
2 – Parto realizado por meio de uma cirurgia (cesariana)
3 – Morada fixa, casa, lar (residência)
4 – Ferimento, traumatismo (lesão)
5 – Fazer de novo (refazer)
6 – Informar, comunicar (avisar)
7 – Acidez no estômago, queimação (azia)
8 – Má sorte, falta de sorte (azar)
9 – Recipiente para colocar cinzas e pontas de cigarro (cinzeiro)
10 – Gancho farpado que fisga o peixe (anzol)
11 – Mulher natural do Japão (japonesa)
12 – Quem tem o poder de julgar, quem apita o jogo (juiz)
13 – Ladrilho vidrado e colorido para colocar na parede (azulejo)
14 – Tempo que se aproveita para recreação (lazer)
15 – Ensino da fé cristã para crianças (catequese)
16 – Local da casa onde se faz a comida (cozinha)
17 – Cerimônia matrimonial, vínculo entre marido e mulher (casamento)
18 – Sonho muito ruim (pesadelo)
19 – Mulher que escreve poemas (poetisa)
20 – Afastar do convívio, separar dos outros (isolar)
21 – Tornar liso (alisar)
22 – Mamífero astuto, semelhante ao lobo, de cauda longa e peluda (raposa)
23 – Cada um dos membros superiores de aves, morcegos e insetos voadores (asas)
24 – Pouco profundo, parte não profunda do rio, mar ou piscina (raso)




O homem nu-atividades

 

O Homem Nu

Fernando Sabino


Ao acordar, disse para a mulher:

— Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o sujeito com a conta, na certa. Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum.

— Explique isso ao homem — ponderou a mulher.

— Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem ninguém. Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago.

Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho, mas a mulher já se trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de serviço para apanhar o pão. Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda era muito cedo, não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, tocavam o pão, a porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento.

Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de tocá-la, ficou à espera, olhando ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da água do chuveiro interromper-se de súbito, mas ninguém veio abrir. Na certa a mulher pensava que já era o sujeito da televisão. Bateu com o nó dos dedos:

— Maria! Abre aí, Maria. Sou eu — chamou, em voz baixa.

Quanto mais batia, mais silêncio fazia lá dentro.

Enquanto isso, ouvia lá embaixo a porta do elevador fechar-se, viu o ponteiro subir lentamente os andares... Desta vez, era o homem da televisão!

Não era. Refugiado no lanço da escada entre os andares, esperou que o elevador passasse, e voltou para a porta de seu apartamento, sempre a segurar nas mãos nervosas o embrulho de pão:

— Maria, por favor! Sou eu!

Desta vez não teve tempo de insistir: ouviu passos na escada, lentos, regulares, vindos lá de baixo... Tomado de pânico, olhou ao redor, fazendo uma pirueta, e assim despido, embrulho na mão, parecia executar um ballet grotesco e mal ensaiado. Os passos na escada se aproximavam, e ele sem onde se esconder. Correu para o elevador, apertou o botão. Foi o tempo de abrir a porta e entrar, e a empregada passava, vagarosa, encetando a subida de mais um lanço de escada. Ele respirou aliviado, enxugando o suor da testa com o embrulho do pão.

Mas eis que a porta interna do elevador se fecha e ele começa a descer.

— Ah, isso é que não! — fez o homem nu, sobressaltado.

E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com ele ali, em pêlo, podia mesmo ser algum vizinho conhecido... Percebeu, desorientado, que estava sendo levado cada vez para mais longe de seu apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se naquele momento o mais autêntico e desvairado Regime do Terror!

— Isso é que não — repetiu, furioso.

Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os andares, obrigando-o a parar. Respirou fundo, fechando os olhos, para ter a momentânea ilusão de que sonhava. Depois experimentou apertar o botão do seu andar. Lá embaixo continuavam a chamar o elevador. Antes de mais nada: "Emergência: parar". Muito bem. E agora? Iria subir ou descer?

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1) O narrador desta crônica é narrador-personagem (participa da história) ou narrador-observador (apenas conta a história)?

 

2) Por que o casal não poderia abrir a porta?

 

3) Com que objetivo o homem saiu do apartamento?

 

4) Nessa situação corriqueira, comum, o que acontece de inusitado?

 

5) Por que ele não conseguiu entrar casa novamente?

 

6) Por que sua mulher não abriu a porta para ele?

 

7) Por que ele se refugiou no elevador?

 

8) Releia: "E agora? Iria subir ou descer?" O que você pensou que ele iria fazer? Por quê?

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Com cautela desligou a parada de emergência, largou a porta, enquanto insistia em fazer o elevador subir. O elevador subiu.

— Maria! Abre esta porta! — gritava, desta vez esmurrando a porta, já sem nenhuma cautela. Ouviu que outra porta se abria atrás de si.

Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando inutilmente cobrir-se com o embrulho de pão. Era a velha do apartamento vizinho:

— Bom dia, minha senhora — disse ele, confuso. — Imagine que eu...

A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito:

— Valha-me Deus! O padeiro está nu!

E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha:

— Tem um homem pelado aqui na porta!

Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se passava:

— É um tarado!

— Olha, que horror!

— Não olha não! Já pra dentro, minha filha!

Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta para ver o que era. Ele entrou como um foguete e vestiu-se precipitadamente, sem nem se lembrar do banho. Poucos minutos depois, restabelecida a calma lá fora, bateram na porta.

— Deve ser a polícia — disse ele, ainda ofegante, indo abrir.

Não era: era o cobrador da televisão.


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9) Por que a velha disse "O padeiro está nu!", sem saber se ele era um padeiro?

 

10) Por que o final, depois de tanta confusão, surpreende o leitor?

 

11) Resuma o conto com suas palavras, dividindo-o em três partes:

a) A situação inicial

b) O conflito

c) A resolução final

 




sexta-feira, 5 de abril de 2013

Atividades de língua portuguesa






O menino e o arco-íris-atividade

O menino e o arco-íris

 

          Era uma vez um menino curioso e entediado. Começou assustando-se com as cadeiras, as mesas e os demais objetos domésticos. Apalpava-os, mordia-os e jogava-os no chão: esperava certamente uma resposta que os objetos não lhe davam. Descobriu alguns objetos mais interessantes que os sapatos: os copos – estes, quando atirados ao chão, quebravam-se. Já era alguma coisa, pelo menos não permaneciam os mesmos depois da ação.

 

          Mas logo o menino (que era profundamente entediado) cansou-se dos copos: no fim de tudo era vidro e só vidro. Mais tarde pôde passar para o quintal e descobriu as galinhas e as plantas. Já eram mais interessantes, sobretudo as galinhas, que falavam uma língua incompreensível e bicavam a terra. Conheceu o peru, a galinha-d´Angola e o pavão. Mas logo se acostumou a todos eles, e continuou entediado como sempre.

 

Não pensava, não indagava com palavras, mas explorava sem cessar a realidade.

Quando pôde sair à rua, teve novas esperanças: um dia escapou e percorreu o maior espaço possível, ruas, praças, largos onde meninos jogavam futebol, viu igrejas, automóveis e um trator que modificava um terreno. Perdeu-se. Fugiu outra vez para ver o trator trabalhando. Mas eis que o trabalho do trator deu na banalidade: canteiros para flores convencionais, um coreto etc. E o menino cansou-se da rua, voltou para o seu quintal.

 

          O tédio levou o menino aos jogos de azar, aos banhos de mar e às viagens para a outra margem do rio. A margem de lá era igual à de cá. O menino cresceu e, no amor como no cinema, não encontrou o que procurava. Um dia, passando por um córrego, viu que as águas eram coloridas. Desceu pela margem, examinou: eram coloridas!

 

          Desde então, todos os dias dava um jeito de ir ver as cores do córrego. Mas quando alguém lhe disse que o colorido das águas provinha de uma lavanderia próxima, começou a gritar que não, que as águas vinham do arco-íris. Foi recolhido ao manicômio.

E daí?

(GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris. São Paulo: Ática, 2001. p. 5)


01. "Mas logo se acostumou a todos eles". O termo em destaque refere-se no texto a

(A) animais no quintal.

(B) cadeiras e mesas.

(C) sapatos e copos.

(D) jogos de azar.

 

02. Pode-se concluir que o tema do texto é

(A) a curiosidade.

(B) a insatisfação.

(C) a natureza.

(D) a saudade.

 

03. De acordo com o texto, o menino procurava, desde criança, por

(A) alguma coisa surpreendente.

(B) galinhas e plantas interessantes.

(C) um arco-íris.

(D) banhos de mar.

 

04. "E daí?" A frase final da crônica demonstra que a opinião do narrador sobre o destino do menino é de

(A) pena e desespero.

(B) simpatia e aprovação.

(C) indiferença e conformismo.

(D) esperança e simpatia.

 

05. "Desceu pela margem, examinou: eram coloridas!"

No trecho, os sinais de pontuação empregados assinalam

(A) o tédio do menino.

(B) a surpresa do menino.

(C) a dúvida do narrador.

(D) o comentário do narrador.


 

 

 

 

 

Por que algumas aves voam em bando formando um V?

 

            Elas parecem ter ensaiado. Mas é claro que isso não acontece. Quem nunca viu ao vivo, já observou em filme ou desenho animado aquele bando de aves voando em "V". Segundo os especialistas, esta característica de voo é observada com mais frequência nos gansos, pelicanos, biguás e grous.

Há duas explicações para a escolha dessa formação de voo pelas aves.

 

            A primeira consiste na economia de energia que ela proporciona. Atrás do corpo da ave e, principalmente, das pontas de suas asas, a resistência do ar é menor e, portanto, é vantajoso para as aves voar atrás da ave dianteira ou da ponta de sua asa. Ou seja: ao voarem desta forma, as aves poupariam energia, se esforçariam menos, porque estariam se beneficiando do deslocamento de ar causado pelas outras aves. Isso explicaria, até, a constante substituição do líder nesse tipo de bando.

 

            Essa é a primeira explicação para o voo em "V". E a segunda? O que diz? Ela sustenta que esse tipo de voo proporcionaria aos integrantes do bando um melhor controle visual do deslocamento, pois em qualquer posição dentro do "V" uma ave só teria em seu campo de visão outra ave, e não várias. Isso facilitaria todos os aspectos do voo. Os aviões militares de caça, por exemplo, voam nesse mesmo tipo de formação, justamente para ter um melhor campo de visão e poder avistar outros aviões do mesmo grupo.

 

Essas duas explicações não são excludentes. É bem possível que seja uma combinação das duas o que torna o vôo em "V" favorável para algumas aves.

(NACINOVIC, Jorge Bruno, Por que algumas aves... Ciência Hoje das Crianças,

Rio de Janeiro, n. 150, set. 2004.)


06. Bandos de aves e aviões militares de caça têm em comum

 

(A) o objetivo de economizar energia.

(B) a necessidade de ter um bom campo de visão.

(C) a preferência por vôos longos.

(D) a substituição permanente do líder.

07. Segundo o texto, as aves poupam energia voando em "V" porque

 

(A) podem obter melhor controle visual do deslocamento.

(B) podem se ajudar mutuamente durante longos percursos.

(C) são beneficiadas pelo deslocamento do ar causado pelas aves da frente.

(D) têm o instinto de sempre seguir o líder do bando em seu itinerário.

08. Pode-se afirmar que o texto

 

(A) conta uma história curiosa e divertida sobre pássaros.

(B) defende uma opinião sobre uma questão científica.

(C) explica os movimentos das aves com base em informações científicas.

(D) noticia uma descoberta científica ultrapassada sobre o voo das aves.

09. O texto tem como tema um aspecto particular da vida de algumas aves:

 

(A) a economia de energia.

(B) o modo de voar.

(C) a semelhança entre elas e os aviões.

(D) o formato das asas.

10. "Isso explicaria, até, a constante substituição do líder nesse tipo de bando."

Com base no texto, pode-se concluir que o líder é substituído constantemente

porque essa posição

 

(A) é cobiçada por todas as aves do bando.

(B) é a mais importante do grupo.

(C) consome muito mais energia.

(D) proporciona melhor controle visual.

Jerônimo J




O sino e o sono-atividades

O SINO E O SONO

Pareceu-me ouvir um sino bater: consultei o relógio. Uma hora da madrugada! Para quem quer sair do hotel, aí pelas sete horas, é preciso aproveitar o tempo e dormir bem.

(Eu tenho uma amiga que sempre verifica de que são feitos os colchões dos hotéis. Penso nisto porque este não me parece muito cômodo.)

A noite me infunde um sentimento de infinita humildade: entre as outras orações, cada um de nós podia dizer ainda: "Deus, recebe-me em Teus braços, toma conta de mim, sou, na Tua vontade, como um pássaro caído no mar!" Mas é curioso: neste quarto de hotel essas palavras e esses sentimentos não produzem aquele efeito de aconchego e ternura que parecem palpáveis no ambiente da minha casa! Até as paredes são diferentes em sensibilidade – penso. E fecho os olhos pensando.

(É verdade que eu não uso travesseiro. Mas seria difícil usar travesseiros como estes. De que serão feitos? Aquela minha amiga examina os travesseiros, também.)

O sino torna a bater. Ah! Estamos perto de um relógio que marca todos os quartos de hora! Meu Deus, como o tempo voa! É preciso dormir antes que seja uma hora e meia...

(Mas esta cama acaba logo ali ... Se eu medisse um metro e oitenta, não me seria possível ocupá-la! Que coisa estranha: no infinito da noite e do sono, este limite de madeira, ameaçador! Mas uma noite passa depressa, não tem importância. No entanto, como é difícil descansar assim!)

(Novamente o sino bate: uma hora e meia!)

Recordo vários métodos de conciliar o sono. Deixar o corpo solto como um vestido abandonado. Ir pensando em coisas cada vez mais distantes: a rua, a cidade, a estrada, o país, o Mundo, o espaço, a eternidade ...

(Mas o sino bate uma hora e quarenta e cinco minutos!)

Continuo a recordar. Como se dorme mais facilmente? Sobre o lado direito ou o esquerdo? Ah, onde foi que eu li que é bom pensar nas pontas dos pés, para desviar a circulação etc. ... etc.? E quem disse que é bom tomar um copo de leite morno com bolachas, ao deitar, para o sono vir mais depressa?

(O sino bate duas horas.)

Duas horas! Agora dormirei com certeza. Já estou cansada de lutar com o comprimento da cama, com os pensamentos sobre a arte de dormir ... Fechai-vos, olhos meus, e esqueçamos tudo ...

(Ah, mas o sino bate duas e um quarto!)

Que idéia, construir-se um hotel em cima de um sino! E este sino onde fica? Abro a janela para ver. O sino está na minha frente. É um gigantesco relógio, que me fita com todos os seus números e ponteiros. Belo de ver. Belo de ouvir, também. Mas...

(E são duas e meia ...)

E não há nada a fazer, o sino vai batendo de quarto em quarto, de hora em hora, todas as horas da noite ... três, quatro, cinco ...

Talvez Olavo Bilac tenha pousado por aqui, alguma vez, e, desistindo de dormir, tenha tomado de um papel e começado a escrever:

"No ar sossegado um sino canta,

Um sino canta no ar sombrio ..."

É quase sempre assim: sobre uma adversidade, abre-se a flor da poesia. O som da poesia. Um sino muito alto, no meio da noite, no meio do sono ...

MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho. (crônicas). 25 ed. Rio de Janeiro: Record, 2002, p.109 – 111.

 


01. O texto deixa claro que a narradora pretende dormir e

(A) fica com saudade de seu lar.

(B) busca hospedar-se em um chalé.

(C) incomoda-se com barulhos externos.

(D) hospeda-se próximo à casa da amiga.

 

02. Os parágrafos se sucedem intercalados por trechos entre parênteses, recurso pelo qual a narradora

(A) expressa o aborrecimento que lhe causa o sino.

(B) transcreve a fala de outro personagem.

(C) insere comentários paralelos.

(D) desenvolve narrativa central.


03. No período "Que ideia, construir um hotel em cima de um sino!", o trecho grifado e o ponto de exclamação ressaltam sentimentos de 

(A) perplexidade e discordância

(B) admiração e júbilo.

(C) conivência e resistência.

(D) repúdio e aceitação.

 

 


04. O tratamento dado ao tema e o modo como as informações são organizadas permitem classificar o texto como uma

 

(A) crônica reflexiva, que avalia criticamente um assunto polêmico , apresentando

opiniões e argumentos.

(B) crônica narrativa, que recupera condensadamente fatos e impressões

experimentados por um sujeito.

(C) crônica jornalística, que comenta objetivamente um acontecimento relevante da

atualidade.

(D) crônica de viagem, que relata detalhadamente as descobertas de uma experiência de deslocamento.

 

5.Pode-se dizer que o que motivou a escrita da crônica foi a

 

(A) amizade.

(B) humildade.

(C) novidade.

(D) adversidade.

 


ABELHAS CONTRA ARMAS DE GUERRA

Enxames de abelhas treinadas são a esperança mais recente para combater uma praga que infesta dezenas de países, as minas terrestres. Tais armas estão entre as perversas invenções do homem. Custam poucos dólares, mas para removê-las são necessários milhares de dólares e, muitas vezes, o custo de vidas humanas. Há milhares de mutilados, muitos deles crianças, em dezenas de países. Num artigo na revista científica "Optics Express", o americano Joseph Shaw e seus colegas contam como treinaram abelhas para encontrar minas com 97,5% de acurácia. Eles desenvolveram um sistema a laser que marca e identifica as abelhas rapidamente. As abelhas, na verdade, aprendem a reconhecer o cheiro de uma substância presente nas minas e que é inserida numa mistura doce com a qual são alimentadas. Segundo Shaw, o olfato dos insetos é melhor que o de cães e o risco de acidentes é reduzido a quase zero.

Revista O Globo. Rio de Janeiro, n. 55, ago. 2005, adaptado, p. 50.

 


6. No texto, afirma-se que

(A) muitas crianças ficam mutiladas em função de minas terrestres.

(B) muitos países gastam milhões de dólares fabricando minas terrestres.

(C) o emprego de laser para desarmar minas terrestres é barato.

(D) o cheiro das abelhas propicia o desarmamento de minas terrestres.

 

7. O texto deixa subentendido que

(A) a utilização de abelhas é um processo rápido e eficaz.

(B) minas terrestres são uma esperança de combate às abelha

(C) jornalistas americanos treinaram abelhas para a pesquisa.

(D) cães reduzem o risco de acidentes com abelhas.

 

8. A única opção que apresenta informações do texto dispostas na ordem "fato / consequente opinião sobre ele" é

 (A) treinamento de abelhas / esperança no combate às minas terrestres.

(B) perversidade dos homens / mau-trato às abelhas.

(C) mutilação de crianças / cura com sistema a laser.

(D) acurácia (precisão) no olfato das abelhas / substituição de abelhas pelos cães.

 

 

 

 

9. Leia as seguintes afirmações sobre o texto:

I. O autor utiliza aspas para destacar um conceito ou expressão de caráter científico, cujo significado possa ser inacessível a um leitor comum.

II. A referência a uma revista científica de prestígio internacional confere credibilidade ao texto, reforçando a veracidade das informações divulgadas.

Sobre as afirmações acima, é pertinente dizer que

(A) ambas são incorretas.

(B) apenas I é correta.

(C) apenas II é correta.

(D) ambas são corretas.

 

10. Considerando as principais informações presentes no texto, um outro título pertinente para ele é:

 

(A) Novas armas de guerra a custo zero.

(B) Insetos treinados combatem erros humanos.

(C) Países reúnem-se para discutir uso de minas.

(D) Acidentes com abelhas combatidos a laser.